quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ENCONTRANDO E SEGUINDO A SUA PAIXÃO NA VIDA

Jeshua                                                                    


Canalizado por Pamela Kribbe

18 de março de 2007


 
Falo com vocês a partir do coração da consciência Crística. Eu Sou Jeshua, mas não sou apenas essa personalidade em especial, que viveu na Terra há dois mil anos atrás. Aqui, eu represento mais do que isso. Eu represento a energia Crística que vive e vibra nos corações de todos vocês. Portanto, aquele que fala aqui agora também representa a sua própria energia e vibração; é o seu próprio desejo sincero que se transforma em palavras nesta sala na qual estamos sentados.
Estarmos juntos desta forma não é simplesmente uma questão de fazermos uma palestra… é uma reunião e comemoração da Nova Era. O despertar de uma nova consciência parece estar muito distante, às vezes. Parece haver tanta desarmonia e conflito no seu mundo e, na verdade, dentro de vocês mesmos também. No entanto, o despertar começou. Uma nova dimensão de consciência está nascendo na Terra neste instante, e depois de um longo estágio de preparação, ela finalmente alcançará uma base segura e irradiará uma onda de iluminação por toda a Terra. Todos vocês fazem parte dessa onda de consciência recém-desperta que está tomando conta da Terra neste instante. Em muitos sentidos, vocês são essa onda de energia.
“Entrega e controle” é uma questão importante nesse processo de despertar espiritual, tanto no nível individual, quanto no coletivo. No nível político, os líderes mundiais com freqüência se defrontam com essa questão. Ainda é muito difícil ter uma responsabilidade política e tomar decisões a partir do coração. Parece que a política ainda não está pronta para isto. No entanto, entregar-se à sabedoria do coração é o único meio de sair dos grandes conflitos neste momento; é a única oportunidade para a solução pacífica desses conflitos.
A percepção de que é possível a conexão e a unidade entre as pessoas de todas as diferentes raças, religiões e culturas é a base para a paz mundial
O reconhecimento uns dos outros como seres humanos, apesar das diferenças externas, está crescendo entre a população do mundo, e em parte é estimulado pela sua informática moderna, que diminui enormemente as distâncias de tempo e espaço. Ao mesmo tempo, o crescimento em direção ao entendimento mútuo é ameaçado pelo velho conceito de “nós” e “eles”, que é baseado no medo. Pensar em termos de bom e mau, certo e errado, “nós” e “eles”, perpetua as antiqüíssimas hostilidades e alimenta uma grande parte do caos emocional. Estes conceitos decisivos ainda são usados pelos políticos para sustentar o seu poder.
Entretanto, o que em última análise determina a realidade no nível político é você, o indivíduo. A política reflete a consciência da maioria dos indivíduos juntos. É através da conscientização de muitos indivíduos juntos, que um novo nível de consciência toma vida. Em vez de me estender no nível político, eu gostaria agora de falar sobre o nível individual, no qual todos vocês estão trabalhando para integrar a energia do coração em suas vidas e no qual vocês estão lidando com a questão da entrega e controle.
Enquanto isso, peço-lhes que simplesmente sintam a energia da entrega, sintam como hoje ela está concentrada aqui e está fluindo dos seus corações. Todos vocês anseiam intensamente pela sensação de liberação e confiança que é inerente à entrega, ao desapego. Mas muitas vezes vocês ainda não sabem como integrar essa energia na sua vida diária.
Qual é a fonte do controle na vida?
Por controle, eu quero dizer: a vontade de exercer poder sobre a vida, forçando o fluxo de acordo com os seus desejos, com o que você percebe como certo e justo. Por que você quer exercer controle sobre a sua vida, vivendo continuamente em tensão e ansiedade por causa disso? A fonte do controle é o medo. O medo está profundamente enraizado na estrutura da sua vida: na sua educação e na sociedade. Os mecanismos de controle estão presentes em todo lugar e lhe são ensinados como bons hábitos.
Aparentemente, você é uma pessoa sensata e racional, se você quer ter controle sobre a sua vida e, conseqüentemente, organizá-la.
A entrega e a imprevisibilidade incutem uma sensação de medo em você. Você associa entregar com desistir, não saber o que fazer, ser dominado pelo caos emocional ou crise. Entretanto, esta é uma concepção muito limitada de entrega. É uma concepção nascida do medo, da consciência baseada no medo. Existe um conceito muito mais positivo de entrega, que indica um estilo de vida, um modo de ser, no qual você leva a sua vida com confiança, sem a necessidade de controlar, forçar ou manipulá-la.
O ego anseia por controle porque ele tem medo. O ego se identifica com imagens que não vêm da alma, mas são alimentadas pelo mundo exterior. O ego está constantemente correndo para preservar sua auto-imagem, seja ela a de um homem de negócios bem sucedido, de uma dona de casa atenciosa, ou de um terapeuta capaz. Ele quer manter essa imagem para ter controle sobre os pensamentos das outras pessoas sobre você. Entretanto, sempre existem momentos em que o ego falha e perde. Este pode ser o caso quando você fica estressado, doente ou quando o seu relacionamento fracassa. O ego considera tais crises – que num certo ponto forçam você a deixar ir e se entregar – como golpes mortais.
Assim, o ego associa entrega com crise. O ego vive numa contínua alternância entre controle e crise. Com freqüência, em momentos de verdadeira crise em sua vida, você é encorajado a olhar para o tesouro escondido dentro de você. Existe sempre um elemento positivo escondido nas crises, que lhe dá um sinal para que você chegue mais perto da sua essência. Dessa forma, a vida está sempre levando-o para mais perto de si mesmo, do seu conhecimento e sabedoria internos, mesmo que você viva de acordo com os ditames do ego. Pois sempre haverá situações em sua vida que o desafiarão a se entregar mais cedo ou mais tarde. A vida está sempre lhe oferecendo oportunidades para escolher a entrega como um estilo de vida.
Você sabe disso. Todos vocês conhecem estes momentos de entrega após uma crise, momentos preciosos de clareza e consciência, nos quais vocês percebem que são levados pelo fluxo de uma respiração divina invisível. Vocês percebem que esse fluxo divino de vida quer o melhor para vocês, e que vocês podem confiar nele, mesmo que ele não lhes traga exatamente aquilo que vocês esperavam. O que vocês todos desejam é viver mais permanentemente de acordo com essa consciência superior; é incorporar esse modo de vida no seu dia-a-dia, sem ter que ser empurrado para ele por profundas crises e desespero. Todos vocês anseiam pela entrega como um estilo de vida.
Todos vocês são guerreiros exaustos. Vocês vêm de uma longa jornada. Algumas vezes vocês se sentem muito velhos e cansados internamente, mas é melhor dizer que vocês estão é muito cansados do velho… Vocês estão buscando um modo de ser que seja isento de esforço – que seja inspirador e, ao mesmo tempo, leve e fluido. A chave é não se esvaziarem em seus relacionamentos, trabalho ou outras metas até “quebrarem” e então serem forçados pela crise a se entregarem.
Dêem um passo adiante, ou dêem um passo para trás, e focalizem um estilo de vida que é sempre marcado pelo desapego, confiança e entrega. Entregar-se significa: não lutar, não resistir, mas seguir o fluxo da vida, confiando que a vida lhes dará exatamente o que vocês precisam. Confiem que as suas necessidades são conhecidas e serão satisfeitas. Aceitem o que está na vida de vocês neste momento e estejam presentes nisso. É sobre este modo de vida que eu gostaria de falar, porque seu anseio por ele é profundo e sincero. É um anseio espiritual que vem da alma de cada um de vocês, do fluxo divino no interior de cada um de vocês.
BLOQUEIOS NO CAMINHO DA ENTREGA: TRÊS FALSOS DEUSES
Por um lado, vocês desejam tirar suas máscaras e viver abertamente de acordo com o plano original das suas almas. Vocês anseiam por sinceridade, honestidade, amor e conexão.
Por outro lado, deixar cair essas máscaras é algo muito difícil para vocês. Vocês foram educados com crenças e estruturas que acabaram se enraizando em sua psique e que os impede de se conectar com sua própria alma. Eu gostaria de citar, em especial, três ídolos ou “falsos deuses” para os quais vocês freqüentemente se dirigem para pedir orientação, mas que na verdade tiram vocês do seu centro, do equilíbrio necessário para que vivam entregues a quem vocês realmente são.
O PRIMEIRO ÍDOLO: DEUS COMO UMA AUTORIDADE ACIMA DE VOCÊS.
O primeiro falso deus é o próprio Deus, isto é, Deus concebido como o senhor e mestre da criação. Esse tipo de Deus é uma construção humana, uma imagem de Deus que tem influenciado profundamente a sua cultura.
Muitos de vocês pensam que se desapegaram desta imagem tradicional de Deus. Vocês dizem a si mesmos que não acreditam mais em um Deus julgador, que castiga, que se coloca muito acima de vocês e mantém um registro dos seus sucessos e falhas, como um professor escolar. Vocês dizem que acreditam num Deus de Amor, que os perdoa o tempo todo e que cuida de vocês e os encoraja.
No entanto, na forma rígida e sem amor com que vocês freqüentemente tratam a si mesmos, este velho Deus ainda está muito vivo! Vocês não dizem muitas vezes a si mesmos que falharam, que não estão certos, que deveriam ter progredido mais, seja na área dos relacionamentos, do trabalho, ou da espiritualidade? Vocês se torturam com idéias do tipo: eu não correspondo às expectativas de Deus, eu estou decepcionando os meus guias espirituais ou o meu eu superior, eu falhei na minha missão, eu não estou contribuindo com nada de significativo para o mundo.
Muitos de vocês acreditam – secretamente, por assim dizer – que existe uma ordem superior à qual vocês devem atender ou obedecer.
Seja uma “missão da alma” ou um “caminho de vida” que foi estabelecido para vocês, ou uma hierarquia espiritual que lhes atribuiu um “dever”, ou um guia espiritual que lhes diz o que fazer ou aonde ir… em todos esses casos, vocês acreditam na existência de uma autoridade superior, um nível espiritual acima de vocês, ao qual é bom que vocês ouçam. Mas, no momento em que vocês acreditam em uma autoridade externa a vocês mesmos, que tem a capacidade de lhes oferecer orientação sobre o que vocês deveriam fazer na vida, nós estamos de volta ao Deus tradicional. De acordo com essa imagem, existe um nível da verdade, no qual as coisas são fixas e determinadas, e tudo o que vocês podem fazer é viver de acordo ou não com isso. Esta é uma falsa imagem.
Certamente, quando você nasce, existem intenções na sua alma para a vida à sua frente. Pode-se chamar isto de propósito elevado para esta encarnação, mas isso não foi ordenado por ninguém externo a você. Foi você mesmo que o escolheu e nasceu dos seus próprios desejos e anseios. As coisas na sua vida que são “pré-determinadas” – no sentido de terem muita possibilidade de acontecer, pois nada está completamente fixado – foram criadas e escolhidas por você.
Você pode se conectar com o seu propósito de vida ou inspiração mais elevada a qualquer momento, ouvindo os seus sentimentos, a voz do seu coração, os seus anseios mais profundos. Eu o aconselho a não ouvir demais as doutrinas espirituais que estão cheias de regras sobre como você deve viver. Ouça especialmente a sua assim chamada parte inferior: as emoções poderosas que se manifestam em você no seu dia-a-dia. Através dessas emoções, a sua alma está tentando se conectar com você e lhe dizer alguma coisa.
Se você quiser saber o que a sua alma quer lhe dizer neste momento, olhe para as emoções que freqüentemente se repetem na sua vida e que mais o absorvem. Olhe para elas de um modo amável mas honesto.
Não acuse ninguém mais pelas suas emoções, não preste atenção a causas externas a você; veja-as como resultado das suas próprias escolhas.
Por exemplo, se você está sempre zangado e aborrecido, de onde isso vem?
Existe algo que está lhe fazendo falta?
O que a raiva lhe diz?
Qual é a mensagem escondida dentro dela?
É uma sensação de não ser reconhecido ou valorizado pelos outros?
Você está com medo de lhes mostrar quem você é?
Está com medo de defender a sua verdade?
Você esconde os seus sentimentos com muita freqüência e lhe é difícil estabelecer claramente os seus limites?
Freqüentemente, através da raiva, uma mensagem autêntica está gritando para você: um anseio de ser quem você é, de mostrar a energia original da sua alma para o mundo. Se você reconhece o anseio da sua alma através da raiva, você está enxergando o seu eu angélico brilhando através da sua criança interior.
O anjo dentro de você é o “eu superior” que quer conectar-se com a realidade física, encarnar e irradiar sua luz sobre a realidade da Terra. É a parte conhecedora.
A sua criança interior é a paixão da própria vida: é desejo, emoção e criatividade. É a parte que experiencia, a parte experimentadora. A sua parte criança é o seu “eu inferior”. A criança interior é uma fonte de alegria e criatividade, quando ela vive em harmonia com o seu anjo interno. Mas se ela se desvencilha dos cuidados amorosos do anjo e sai à deriva, ela se torna a fonte de emoções descontroladas. A raiva transforma-se em ódio e vingança. O medo se degenera em defesa, neurose e frustração. A tristeza se deteriora em depressão e amargura. As emoções originais são indicadores… mensagens da sua parte experimentadora. É essa criança que, através das emoções, estende as mãos para o seu anjo interno. As emoções expressam a experiência pura, desconhecida. Elas são uma expressão do mal-entendimento. É através da conexão com o anjo que as emoções podem ser tomadas como indicadores e compreendidas.
Desta forma, as emoções tornam-se instrumentos de transformação e exploração: o “eu inferior” enriquece e realiza o eu superior, ao suprir a parte conhecedora com conteúdo sentido. O seu anjo interior se anima e experiencia uma alegria profunda, quando lhe é permitido iluminar a criança. E quando o seu eu superior irradia sua luz desta forma, o seu corpo emocional se aquieta e adquire equilíbrio. O fruto do fluxo conjunto do anjo e da criança é um conhecimento intuitivo, interno, que pode permear a sua vida com luz e ausência de esforço.
Os seus princípios superior e inferior o anjo e a criança – formam um todo orgânico e significativo. Portanto, os conceitos de “superior” e inferior” não são realmente corretos. Na verdade, trata-se de um jogo alegre entre “saber” e “experienciar”. Esse inter-relacionamento, esse exercício de influência recíproca, é que leva à sabedoria verdadeira e encarnada (no sentido de oposta à teórica).
Para obter orientação sobre a sua vida no momento presente, você pode se dirigir, de preferência, à sua criança interior. Ao lhe dar a atenção que ela precisa, você preenche-a com sua consciência mais elevada, com o toque do anjo.
Para ilustrar esta situação, vamos voltar ao exemplo anterior, no qual eu falei da raiva e irritação. Uma vez que você tenha se conectado com essas emoções e imaginado-as como uma criança, você pode convidar essa criança a vir até você. Você pode lhe perguntar com o que ela está zangada ou aborrecida, e o que ela precisa de você para se curar. Deixe que a criança lhe responda e permita que ela se expresse muito claramente. Imagine-a conversando com você de uma forma muito viva, alegre, com uma expressão facial nítida e com uma clara linguagem corporal. Talvez ela lhe dê respostas específicas, do tipo “Quero que você largue o seu trabalho!” ou “Quero ter lições de dança!”, ou talvez sejam respostas mais genéricas, como “Preciso brincar e relaxar mais” ou “Não posso ser boazinha o tempo todo, você sabe!”
Leve a resposta a sério e viva de acordo com ela, tanto quanto possível. Talvez você não possa fazer instantaneamente as coisas que a sua criança interior deseja, mas você pode começar devagar e passo a passo a realizar os seus anseios.
S e você abraça com amor e aceitação a sua criança interior que está zangada, assustada ou triste, ela é tocada pelo seu anjo interior e o resultado é que a sua alma fala com você. Comece com as emoções; descubra os verdadeiros desejos por trás dessas emoções, e encontre um modo de realizá-los passo a passo.

Na imagem que estou descrevendo de um anjo e uma criança internos, não há nenhum espaço para a figura de um Deus autoritário. O “superior” e o “inferior” complementam um ao outro, em um relacionamento que evolui dinamicamente. O anjo não impõe nenhuma regra à criança, e a criança também não tem autoridade sobre o anjo. É através da influência recíproca entre ambos que você descobre o que é certo para você neste momento.
Você encontrará os objetivos da sua vida através dessa ligação íntima entre o anjo e a criança. Nesta conexão, você descobre o que realmente mexe com você e leva-o adiante. Nenhuma autoridade externa pode substituir essa conexão ou fazer essa conexão por você. Um professor só pode lhe indicar essa área interna sagrada, onde você pode permitir que a sua criança interior seja cuidada e inspirada pelo seu anjo interior. Nessa área, você descobre quem você é e qual é a sua paixão.
Diretrizes gerais sobre como viver uma vida espiritual são quase sempre inadequadas, ou pelo menos não são de natureza universal. A verdade não tem forma. Cada criatura tem sua própria forma, seu próprio modo de viver a Verdade. Este é o milagre da sua essência de alma única. Os verdadeiros professores espirituais não ensinam específicos “faças” ou “não faças”, tais como “não coma carne” ou “medite duas horas por dia”. Um verdadeiro professor sabe que tudo se trata de cada um encontrar a sua própria verdade, em profunda comunhão consigo mesmo.
Os professores podem indicar o que foi útil a eles, no caminho deles, mas não transformarão isso numa regra ou dogma.
Se você der uma olhada na forma em que Deus foi retratado na maioria das suas tradições religiosas, vai perceber que isso é exatamente o que acontece com elas. A maior parte é constituída por tradições de medo e abuso de poder. A necessidade de regras e dogmas claramente restritivos e a tendência a organizações hierárquicas sempre mostram que o medo e o poder estão em jogo.
No entanto, a mesma coisa acontece com a espiritualidade da nova era.
Tomem por exemplo as inúmeras predições e teorias especulativas em circulação atualmente. Se você vai atrás disso sem consultar seus próprios sentimentos básicos a respeito, você pode ficar inseguro e começar a se perguntar “será que estou fazendo as coisas direito?”, “e se eu perder o barco (ou astronave…) em 2012?” ou “será que o estado dos meus chakras está suficientemente puro para eu entrar na 5a dimensão?”
Este tipo de perguntas com certeza não é útil para o seu crescimento interior. Eu lhe peço: volte-se para dentro de si mesmo. Não focalize o movimento dos planetas e estrelas, as mudanças climáticas, ou o julgamento de um “mestre ascensionado”, para determinar o seu próprio nível de auto-realização.
Você é o centro do seu universo, o padrão e a pedra de toque do seu mundo. Não existe nenhum Deus externo a você, que sabe melhor ou que determina as coisas para você. O Deus, que antigamente você projetou fora de você, não só reside dentro de você, como também não é onisciente. O princípio divino que existe em você e em toda a criação é uma força alegre, que cresce e evolui de forma aberta e imprevisível.
Nesta imagem, o “inferior” tem uma razão indubitável para existir; ele é o combustível para o crescimento e a realização. Luz e escuridão têm seus próprios papeis, e é na aceitação de ambas que você se ilumina.
A aspiração de alguns grupos espirituais de alcançar a luz de um modo unilateral, ignorando ou lutando contra a escuridão, cria desequilíbrio e uma resistência sutil (e desprezo) pela vida na Terra.
Fazer coisas erradas, cometer enganos, é correto e pode até lhe trazer um crescimento maior do que tentar evitar erros.
Nas “coisas ruins” existe uma semente de luz adormecida. Somente vivenciando o ruim do seu interior, é que você pode experienciar o bom como bonito, puro e verdadeiro. Você não pode aprender a partir do “não ter”. Você, Deus dentro de você, mergulhou nas profundezas (na realidade material) para se tornar conhecedor através da experiência, não para aplicar o conhecimento à experiência. Neste sentido, não existem muitas coisas que são não-espirituais. Toda experiência é sagrada e significativa. Não se deixe guiar por leis externas, que determinam o que é saudável, certo e espiritualizado para você fazer. A pedra de toque é o seu próprio coração: se ele sente que é certo para você, então está bem. Libere qualquer outra coisa.
(continua...)

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